domingo, 19 de dezembro de 2010
A fala, brincadeiras e piadas fluiam como água. Moldando facilmente o caminho por onde passava a seu favor... Aparentava independência e joviedade além da capacidade. Os movimentos, suaves como brisa da manhã, davam a intencidade que era precisa para correr como um rio selvagem. Infelizmente, a natureza nem sempre é soberana, e sempre tem algo para represar o rio que apenas queria seguir seu destino sem incomodar ninguém e ser quem é. Poderia ser qualquer coisa, qualquer um. Exatamente o que é, ainda paira desconhecido, mas é notável que existe ali essa barragem. Pois por trás de todo aquele riso expontâneo, havia algo aprisionado. E ela, bem, ela não tinha idéia do que poderia ser ou como se livrar. Ainda assim tinha coragem o bastante para continuar escondendo as grades da prisão e moldando seu caminho como se tivesse a força que deseja ter.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário